A publicidade como a conhecemos hoje nasceu durante último século, formulando-se especialmente nas décadas de 20 e 30, as duas décadas entre as Guerras Mundiais. Porém, ao longo da sua história, a publicidade foi-se ajustando conforme às necessidades do mercado e, especialmente, aos meios onde era possível publicitar.
Se no início a publicidade se limitava a cartazes impressos e a jornais, a rádio veio abrir uma porta para a mudança e para um maior potencial. O mesmo aconteceu algumas décadas mais tarde, quando uma caixa mágica chamada televisão se vai instalando nos lares de consumidores por todo o mundo. A pouco e pouco, a publicidade vai-se ajustando aos novos meios, começando a produzir conteúdos diferentes e a perceber o que funciona melhor em cada meio.
Por fim, chegamos à era da Internet e aqui sim, assiste-se a uma verdadeira revolução no mundo da publicidade como nunca antes se viu. A Internet não só permitiu conciliar todos os meios de publicidade que até então existiam, como desenvolver novas formas de se promover marcas e produtos. Os anúncios do Google e do Facebook, por exemplo, estão entre as técnicas de publicidade a receber maiores investimentos por parte das empresas.
No entanto, quais são as vantagens e desvantagens de cada um dos meios de publicidade que nos rodeiam? É a essa pergunta que tento responder neste post, traçando uma radiografia ao mercado da publicidade.
Uma vez que se trata de um dos meios de divulgação com maior impacto, uma vez que é visto por grande parte dos consumidores, o anúncios publicitários televisivos continuam a registar elevadas taxas de conversão.
Por ser um meio audiovisual, a televisão permite uma apresentação eficiente do produto, demonstrando as suas características e funcionalidades.
A televisão tem ainda a vantagem de atingir todo o tipo de consumidores a nível nacional. Dessa forma, o alcance é asseguradamente gigantesco.
A publicidade televisiva é uma modalidade que oferece grande flexibilidade na medida em que cabe à empresa escolher o período em que a campanha é difundida, assim como a sua forma de divulgação e respectiva duração.
Precisa de resultados rápidos? Os anúncios televisivos são geralmente rápidos em termos de cobertura e impacto, portanto, este é um canal para investir se o seu problema está especialmente relacionado com tempo.
Se os anúncios televisivos prometem um retorno rápido, por outro lado têm um custo de produção bastante mais elevado quando comparado a outros meios de publicidade.
Ainda que a televisão tenha um alcance nacional, não é possível atingir um tipo de consumidor específico.
Quer investir em publicidade televisiva? Então prepare-se para desenvolver um planeamento a longo prazo.
Uma das principais vantagens relacionadas com o rádio é o facto de ter custos de produção muito baixos, especialmente quando comparado com a televisão.
A produção radiofónica é também mais simples e rápida de se concretizar, não envolvendo a utilização de uma equipa tão grande como acontece com a produção de anúncios televisivos.
Ao investir em publicidade radiofónica, não se terá de preocupar com a concretização de um longo planeamento ou de esperar muito tempo para que se concretize. Isto deve-se principalmente à não saturação publicitária da maior parte dos suportes e às características técnicas da rádio.
No meio radiofónico, ao contrário do que muitas empresas acreditam, é possível atingir um tipo de consumidor específico, segmentado por gostos e regiões.
Flexibilidade é também algo que joga a favor da rádio, uma vez que permite ao publicitário estipular em que horários passam as suas campanhas.
Por ser consideravelmente barato e flexível, o meio radiofónico permite repetir regularmente o seu anúncio. Porém, como veremos mais abaixo, este é um fator que poderá também jogar em desvantagem.
O meio radiofónico, por não ser um meio visual, nem sempre consegue ser eficaz na promoção de produtos e serviços, uma vez que não consegue demonstrar visualmente as características do produto.
Ao investir na produção de anúncios radiofónicos tenha em consideração que o alcance poderá não corresponder ao que espera. Ainda que o rádio continue a ser usado – especialmente no carro – é um meio que caiu em desuso com a ascensão da Internet e da televisão, especialmente entre o público mais jovem.
Lembra-se do que dissemos acima acerca da repetição dos anúncios publicitários? A repetição excessiva pode conduzir à saturação entre a audiência, provocando exatamente o efeito oposto do que esperava com o anúncio publicitário: repelir a audiência em vez de a atrair.
Como acontece com a televisão, também a cobertura abrange todo o território nacional;
Grande flexibilidade em termos de regionalização, possibilidade de segmentação e variedade de formatos e localizações;
Custo de produção baixos.
Os custos de divulgação podem ser mais elevados devido à necessidade de elevada repetição; Elevado custo por contacto;
A fidelidade da audiência obriga a uma maior diversificação de suportes seleccionados para garantir um mínimo de cobertura;
Precisa de ser desenvolvido um planeamento para o longo prazo;
Não atinge todos os segmentos populacionais.
Possibilidade de segmentação do público-alvo consoante o seu comportamento;
Meio de divulgação que pode ter uma vertente interactiva;
Rápida evolução ao nível de penetração;
Fraco nível de penetração
Não atinge todos os segmentos populacionais.